segunda-feira, 23 de abril de 2012

A corrida desenvolvimentista da F1

Acabou o GP do Bahrein, outra corrida só daqui três semanas, em Barcelona e antes disso, já na semana que vem, teremos três dias de testes coletivos com todas as equipes em Mugello, Itália, onde as equipes que estão competitivas mostrarão suas novas armas para continuarem bem e as equipes que estão devendo tornarão públicas suas novidades para tentar recuperar terreno.

Todas as onze equipes do grid vieram planejando e projetando suas novidades nos últimos 2 meses, e agora que estão de volta para a temporada europeia, "em casa", chegará a hora da verdade.
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Entre as equipes que mais se espera das novidades é a combalida Ferrari, que como já disse aqui, poderá vir com um novo desenho de suas carenagens laterais e apresentar um escapamento com desenho parecido com o da Sauber, entre outras ainda não "palpitadas" pela imprensa.

As equipes do pelotão da frente tem missões específicas: McLaren, outrora a melhor do grid, tem que recuperar terreno perdido para suas rivais. Red Bull tem que se assegurar que realmente voltou às vitórias, Lotus tem que dar uma pequena melhora pra ganhar seu primeiro GP e Mercedes tem que evoluir no seu ritmo de corrida, que com o desgaste de pneus ainda tem dificultado em algumas ocasiões um melhor resultado (sobretudo de Schumacher) e assim como as demais que ganharam corridas esse ano, quer voltar a vencer.

Já no meio do grid a batalha é intensa e Sauber, Force Índia, Williams e Toro Rosso não podem permitir que uma melhore muito mais do que a outra sob risco de parar de pontuar (como aconteceu com Williams e mais notadamente com Toro Rosso no Bahrein), já que todas andam em ritmos parecidos por lá. Nesse meio de grid um fator extra entra em ação: A falta de recursos financeiros. Ao contrário das equipes grandes, nesse meio o dinheiro é mais escasso, então um caminho errado num pacote aerodinâmico demoraria mais tempo para ser revertido.

Lá no fundão a batalha é clara: Caterham luta para reduzir esse cerca de 1 segundo que a separa da briga no pelotão intermediário pelos pontos, ao passo que Marussia tenta se aproximar um pouco dos carros de Kovalainen e Petrov, algo ainda distante de acontecer em condições normais de corrida e a HRT, por sua vez tenta se aproximar da equipe anglo-russa e se afastar do fantasma da eliminação nas classificações pelo critério dos 107%.

Fiquemos atentos, os testes da semana que vem e sobretudo o GP de Barcelona (já que nos testes não sabemos quem está andando pesado, etc) poderá mostrar um novo jogo de forças na F1.

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