A eventual estreia de Barrichello na categoria é o típico caso onde todos saem ganhando: Barrichello, por continuar fazendo o que gosta numa categoria internacional de monopostos, algo que ele conhece melhor do que carros de turismo, por exemplo, e a própria Indycar, que veria o de um dos nomes mais tradicionais da Formula 1, recordista com 326 corridas em 19 anos, passando a ser ligado ao seu, o que é bom para o marketing da categoria que desde a cisão em meados dos anos 90 (Cart vs IRL) nunca mais recuperou a mesma visibilidade e interesse internacional que tinha e o acidente fatal do inglês Dan Weldon no fim do ano passado só piorou um pouco mais as coisas. Esse interesse Barrichello, manifestado pela presençao do presidente da Indycar nos testes, certamente facilitaria muito as coisas sob o ponto de vista comercial de sua temporada, com possibilidades da organização ter como bancá-lo, achando os patrocinadores internacionais para isso, como também aumentando a possibilidade de empresas brasileiras quererem vincular sua imagem à dele por se tratar de categoria com nustos menos exorbitantes e onde suas chances de vitória (e portanto, visibilidade das marcas) seriam maiores.
Para Barrichello é uma boa também pois esse é o ano da estréia do carro novo da categoria, então todos começam do zero e sua menor experiência com a categoria americana seria muito menso sentida já que todos, não só ele, estariam aprendendo a entender o comportamento e ajustes do novo modelo.
Outro ponto positivo é que os novos carro são mais seguros que os que correram até o ano passado, dando, em tese, mais tranquilidade à sua esposa Silvana que teria medo das corridas em circuitos ovais, que também são em menor quantidade esse ano (4 em 15 corridas).
Em ele aceitando correr pela categoria esse ano e tendo uma boa temporada, das duas uma: Ou ele pode tentar voltar à F1 para fechar sua desejada 20ª temporada mais cacifado por um ano forte de bons resultados na F-Indy e ainda em forma por ter corrido o ano todo numa categoria similar à F1 ou, se realmente gostar da coisa, pode ficar por lá mesmo, lembrando que ele gosta muito dos EUA e já tem casa na Flórida.
Vamos ver o que o tempo dirá. Abaixo uma amostra cedida pelo próprio piloto (mas convertida para o youtube pelo blog Voando Baixo do Rafael Lopes) do que ele fez com o carro da F-Indy na pista de Sebring, filmado em duas câmeras onboard:
7 comentários:
O Tony com equipe fácil para Barrichello não ficar parado e o Barrichello unindo o útil ao agradável, as duas coisas que ele parece gostar, correr e os EUA.
Eita, essa pista mostrada no teste é usada em corridas também? Porque se for tenho ate pena dos pilotos, perceberam como ela é irregular? Treme o carro todo, se a gente percebe isso imagina o Rubens que ta pilotando, e depois ainda querem comparar F1 e F-Indy.
O asfalto da minha rua é melhor que isso aí!!!!!!!
E rali sem lama?
Joseinaciofalou 10 vezes melhor que o blog da globo.com
A pista nao esta no calendario. É usada pra testes e outras categorias. Pro Barricar assinar ai é só ele conseguir convencer a mulé dele que ele nao vai morrer.
Até o kartodramo de Joinville - SC tem melhor asfalto que essa pista.
Tomara que o Rubinho feche com a Indy ia ser muito legal ver ele nas 500 milhas.
Abraços
Talvez seja impressao minha, mas pela camera on-bord deu pra perceber que , apesar de este carro ter evoluido em tecnologia, a configuraçao e o modo de ´pilotar se assemelhem ainda muito a monopostos da decada de noventa, com frentes mais curtas e baixas, e nao aqueles bicos longos e altos da F1, e isso é um ponto interessante para a adaptaçao e bom desempenho de barrichello..bom, se ele se decidir ficar por la, acrdito que se dara bem,...
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