sábado, 22 de outubro de 2011

"Ayrton Senna salvou a minha vida"

Muita gente já viu esse vídeo, mas ainda assim é interessante revê-lo especialmente numa semana onde outro piloto perdeu sua vida e hoje é enterrado. Trata-se de um acidente na classificação do GP da Bélgica de 1992 e o piloto que "apagou" é o francês Erick Comas da Ligier. Hoje em dia os carros e mesmo os guard-rail das pistas são muito mais seguros e melhor preparados para absorver impactos e possivelmente um acidente desses hoje em dia deixaria o piloto apenas um pouco zonzo mas ele sairia andando do carro. Imaginar um piloto competitivo como Senna abandonar suas chances na classificação para ajudar alguém sabendo que pouco depois o socorro chegaria é algo que toca ainda hoje. Dêem um desconto para a música de melodrama de fundo.



Uma curiosidade: lembram do acidente fatal de Senna em Ímola 1994? Lembra que com a pista já fechada e todos os carros parados nos boxes um carro de F1 é ligado e sai inadvertidamente do pit-lane e chega ao local do resgate onde estão médicos, ambulâncias e helicóptero atendendo Ayrton e então desliga o carro? Era uma Larousse com Erik Comas ao volante.

6 comentários:

Anônimo disse...

Ele falava como se soubesse o destino, com expressão de tristeza nos últimos anos de vida...

ivansc disse...

Essa musica é do filme do Senna

ivansc disse...

uma pergunta, se Eric morresse a segurança nos carros seria melhor?

José Inácio Pilar disse...

Possivelmente alguma coisa melhoraria sim, mas não tanto quanto melhorou a partir da morte de um tricampeão. Quanto amúsica, é sentimentaloide mesmo assim, hehehe

Tohmé disse...

incrível a valoração de uma vida. Ratzenberger morreu e nada seria feito em termos e segurança. Precisou morrer um tricampeão para as pessoas se preocuparem. Puta mundo hipócrita.

Joe Satriani disse...

A morte do Ayrton provavelmente não seria evitada com os carros de 95, 96, etc. Já que sabemos que o que acabou com ele foi a barra da suspensão, mas o Ratzemberger por exemplo, é alguem que nao teria morrido se naquela época existisse o HANS. E talvez nao tivesse morrido com aqueles apoios de cabeça que foram introduzidos nos cockpits a partir de 95.

Infelizmente o "se" nao vai trazer nenhum dos dois de volta.