Leio que Helmut Marko, consultor da Red Bull, declarou que a possível contratação de Lewis Hamilton está sim na pauta da equipe para 2012.
Acho isso interessante. Hamilton, claro, é um piloto extremamente agressivo e rápido, um piloto que pode disputar títulos quando num carro à altura, portanto é natural que a equipe de "bebidas energéticas" (como desdenhou o próprio Hamilton outro dia) o coloque em seu cardápio de possibilidades futuras, especialmente sabendo que Mark Webber tem contrato apenas até o fim desse ano.
Mas algumas questões me vem a mente:
1 - Webber vai mesmo pendurar as chuteiras no fim do ano, se desencantar da F1 e se aposentar? Será que ficará realmente apagado essa temporada toda para justificar sua dispensa? Se fizer um ano bom e se mostrar competitivo, não será melhor negócio ter um piloto experiente dando suporte ao ainda não muito experiente Vettel por mais um ano?
2 - Será negócio para Hamilton sair do conforto familiar da McLaren, que lhe apoiou desde criança e é uma equipe que pode sim lhe dar mais títulos se acertar a mão nos carros, para se meter numa equipe onde o grande herói é Vettel, igualmente criado e cevado pela Red Bull desde menino?
3 - E o famigerado programa de jovens talentos da equipe, pra que serve se ninguém sobe da Toro Rosso para a equipe principal? Imagino que pilotos como Alguersuari, Buemi e tantos outros que estão em categorias de menores almejem um dia ser promovidos para a Red Bull, como o próprio Vettel foi ao fim de 2008. Se essa perspectiva se reduz muito, é uma silenciosa admissão seus pilotos não estão a altura da promoção e sinaliza um desperdício de dinheiro, já que as sementes desse dispendioso apadrinhamento não chegam a aflorar completamente.
Acho que ainda é muito cedo para se fechar questão nisso, a McLaren está longe de uma fase decadente e surpreendeu na Austrália com um sólido 2º lugar. Além disso Hamilton tem contrato até o fim de 2012 (se bem que contratos podem ser quebrados, como diria Kimi Raikkonen) e se sente bem onde está, fazendo juras de amor à McLaren e sua decana tradição em detrimento da "empresa de bebidas" que hoje lidera o campeonato. Mas como nada é para sempre, vale a pena observar se um dia esse jogo das cartas principais sofrerá um rearranjo, o que não acredito para 2012. Pelo menos em relação a Lewis Hamiltonl.
Acho isso interessante. Hamilton, claro, é um piloto extremamente agressivo e rápido, um piloto que pode disputar títulos quando num carro à altura, portanto é natural que a equipe de "bebidas energéticas" (como desdenhou o próprio Hamilton outro dia) o coloque em seu cardápio de possibilidades futuras, especialmente sabendo que Mark Webber tem contrato apenas até o fim desse ano.
Mas algumas questões me vem a mente:
1 - Webber vai mesmo pendurar as chuteiras no fim do ano, se desencantar da F1 e se aposentar? Será que ficará realmente apagado essa temporada toda para justificar sua dispensa? Se fizer um ano bom e se mostrar competitivo, não será melhor negócio ter um piloto experiente dando suporte ao ainda não muito experiente Vettel por mais um ano?
2 - Será negócio para Hamilton sair do conforto familiar da McLaren, que lhe apoiou desde criança e é uma equipe que pode sim lhe dar mais títulos se acertar a mão nos carros, para se meter numa equipe onde o grande herói é Vettel, igualmente criado e cevado pela Red Bull desde menino?
3 - E o famigerado programa de jovens talentos da equipe, pra que serve se ninguém sobe da Toro Rosso para a equipe principal? Imagino que pilotos como Alguersuari, Buemi e tantos outros que estão em categorias de menores almejem um dia ser promovidos para a Red Bull, como o próprio Vettel foi ao fim de 2008. Se essa perspectiva se reduz muito, é uma silenciosa admissão seus pilotos não estão a altura da promoção e sinaliza um desperdício de dinheiro, já que as sementes desse dispendioso apadrinhamento não chegam a aflorar completamente.
Acho que ainda é muito cedo para se fechar questão nisso, a McLaren está longe de uma fase decadente e surpreendeu na Austrália com um sólido 2º lugar. Além disso Hamilton tem contrato até o fim de 2012 (se bem que contratos podem ser quebrados, como diria Kimi Raikkonen) e se sente bem onde está, fazendo juras de amor à McLaren e sua decana tradição em detrimento da "empresa de bebidas" que hoje lidera o campeonato. Mas como nada é para sempre, vale a pena observar se um dia esse jogo das cartas principais sofrerá um rearranjo, o que não acredito para 2012. Pelo menos em relação a Lewis Hamiltonl.
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