quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nova Red Bull - Imagens e análise

O novo carro da Red Bull, o RB7, é uma clara evolução do mesmo carro que ganhou o titulo do ano passado, que por sua vez já era uma evolução do rápido RB5 de 2009. Se o carro de 2010 já era notoriamente o mais rápido do grid, seu maior problema era a pouca resitência, apresentando ora problemas no motor, ora nos freios, ora sistema hidráulico, o que combinado com um certa inconstância de seus pilotos (Vettel nos primeiros 2/3 do campeonato e Webber no 1/3 final) postergou o título de pilotos até a última etapa, quando estavam inclusive atrás do marcador e com o de construtores assegurado.


Para evitar surpresas na confiabilidade de seu carro, a Red Bull disse que correu contra o relógio para aprontar o modelo para os testes inicias em Valência, e conseguiu. Desde sua estreia o carro não apresentou nenhum problema técnico (aparente, pelo menos) e de quebra (!) sempre esteve entre os mais rápidos na folha de tempos (liderou com Vettel no primeiro dia), mostrando que aparentemente começaram o ano num patamar mais sólido do que o ano anterior.

O motor, à exemplo de 2010, continua sendo fornecido pela francesa Renault, assim como o KERS. Os sistemas hidráulicos e câmbio são desenvolvidos pela própria equipe (que os fornece à Lotus também).

Externamente o carro tem os mesmos ingredientes do modelo anterior: bico alto, achatado e largo, traseira diminuta e compacta, suspensão tipo pull-rod, que ocupa menos espaço, barbatana de tubarão no limite do regulamento, não mais se prolongando até a asa traseira e - aí entre uma diferença importante - um sistema de escapamento que joga os gases quente diretamente no assoalho, através de um duto no fim do assoalho (veja nas imagens 3 e 5) que não estava lá quando da apresentação do carro (4).

Se essa solução não é radical como a da Renault, pode ser entendida como mais simples também. Alguns já especulam se esses escapamentos teriam uma bifurcação no assoalho, mas já afasto essa possibilidade uma vez que o regulamento da FIA é taxativo que só podem haver 2 saídas de escape.

(Clique nas imagens para ampliá-las):




 







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