segunda-feira, 5 de julho de 2010

Análise de meio de temporada: LOTUS

A nova equipe Lotus liderada pelo polêmico Mike Gayscone é visivelmente a melhor das novatas até agora. Com um chassis conservador mas cercado de técnicos e engenheiros qualificados e experientes, a Lotus foi a equipe estreante que mais testou no inverno, o que certamente a ajuda ser a equipe que menos quebra dentre aquelas que estão entrando na F-1, além de também contar com o orçamento mais confortável das três, o que, no entanto, não quer dizer que ela seja rica.

Outro fator que certamente pesa a favor da Lotus é ter 2 pilotos, que se não são gênios, contam com experiência em pilotar por equipes grandes, com Trulli tendo passado pela Renault e Toyota e Kovalainen pela Mclaren. Uns ainda pensarão que Trulli está fazendo "hora extra" na F-1 baseando-se em suas apresentações burocráticas nos últimos anos, mas a experiência dele está sendo capitalizada para afinar o carro e certamente também em não repetir qualquer padrão de comportamento ou trabalho que tenha contribuído para o fracasso da Toyota. Heikki Kovalainen é outro que tem usado sua valiosa passagem pela Mclaren para contribuir com o maior numero possível de informações, sobretudo dos motores Mercedes. Além disso tem sido rápido com o carro que tem, já tendo passado para o Q2 em uma ocasião e, talvez por não ter contrato de três anos como tem seu companheiro italiano, tem se mostrado bastante regular e motivado.

Nessa segunda metade do campeonato a equipe terá a oportunidade de se distanciar mais das novatas e encostar em (superar seria pouco realista) Toro-Rosso e Sauber. Para isso tem contratado a peso de ouro vários engenheiros da Force-Índia, também já visando o carro do ano que vem. A ver.

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