sábado, 25 de maio de 2013

Todos os carros de Barrichello

Aproveitando a semana de seu aniversário, vamos lembrar como foi a trajetória de Rubens Barrichello com todos os seus carros em todas as suas etapas pelo automobilismo brasileiro e mundial, indo desde o Kart, passando pelas F-Ford, F-Opel, F-3, F-3000, alcançando as 6 equipes que defendeu ao longo de sua prolífica carreira de 326 GP´s disputados na Formula 1 entre 1993 e 2011, chegando à Fórmula Indy em 2012, até finalmente retornar ao Brasil pela Stock-Car onde corre atualmente:

1988 - No Kart desde muito pequeno, Barrichello foi 5 vezes campeão brasileiro em diversas categorias (ao lado o vemos com Christian Fittipaldi)




1989
- Correu pela Fórmula Ford aqui no Brasil, ganhando a etapa de abertura em Florianópolis sob chuva. Os carros eram equipados com motores Ford (dã!) de 1.6 litros.





1990
- Em sua estréia no continente europeu, Rubens Barrichello correu pela equipe Draco Racing na Formula Opel Lotus Euroseries e foi o campeão em sua temporada de estréia. O carro era equipado com um motor 2.0 feito pela fabricante alemã do grupo GM.




1991
- Mais uma vez Barrichello foi campeão, dessa vez a bordo de um chassis Ralt na F-3 inglesa, equipado com os motores Mugen-Honda. Seu maior rival esse ano foi o escocês David Coulthard, que terminou com o vice. Gil de Ferran, André Ribeiro e Oswaldo Negri também correram.



1992
- O chassis Reynard 92D e o motor Ford Cosworth 3.0 litros V8 era uma combinação de sucesso na F-3000 e em seu ano de estréia Barrichello foi o 3º colocado na pontuação final (Coulthard foi 9º e o campeão foi Luca Badoer), depois transferindo-se para a Fórmula 1 pela Jordan, onde chegou a testar o carro que fora de Gugelmim nesse temporada.


1993 - O início de sua carreira se deu pela equipe Jordan no J193 equipado com os regulares motores Hart e cujo chassis era a evolução do carro do ano passado, que por sua vez foi o chassis do ano anterior adaptado. Foi um ano de aprendizado, conseguindo uma performance sólida pelo que o carro oferecia, quando não quebrava.


1994
- Ainda com os motores Hart, dessa vez a Jordan criara um chassis mais equilibrado e rápido, possibilitando a Barrichello disputar pódios e mesmo marcar uma pole-position em Spa. Seu acidente em Ímola e a morte de Senna foram os destaques negativos do ano


1995
- Agora com uma parceria com a Peugeot, a equipe Jordan proporcionaria a Barrichello um carro melhor, certo? Errado. O carro nasceu mal projetado, com problemas sérios de confiabilidade, sobretudo no frágil motor e na embreagem, impedindo o brasileiro de completar as corridas que conseguia se destacar, perdendo alguns pódios certos.

1996 - Carro mais uma vez mal concebido, tinha grande velocidade nas retas mas sofria de falta crônica de carga aerodinâmica na parte traseira, o que comprometia a tração do carro nas curvas de baixa e desgastava os pneus. O clima entre a equipe e o piloto azedou e Rubens foi para a Stewart ao fim da temporada.


1997 - Equipe nova, vida nova. Sob o comando de Jackie Stewart, Barrichello voltou a receber a confiança que merecia e consequentemente fez uma boa temporada com o equipamento de uma equipe novata, com problemas de confiabilidade que o noviciado impõem.  Os motores Ford também se mostram frágeis. O segundo lugar de Barrichello em Mônaco (marcando os únicos pontos da equipe) foi o destaque do ano.

1998 - Com um carro projetado com  foco principalmente em aerodinâmica, enfrentou problemas de câmbio e eletrônica. Com poucos recursos, a equipe não conseguiu corrigir a trajetória ao longo do ano e perdeu desempenho. Destaque para o 5º lugar em Barcelona.

1999 - Com uma parceria mais forte com a Ford o que passou a investir mais na equipe e entregou um novo motor o menor do grid, a Stewart pode investir mais no carro, permitindo a Rubens um ano mais sólido. No meio do ano a Ford comprou a equipe e anunciou que em 2000 se chamaria Jaguar, e ofereceu a Barrichello a chance de ser o 1º piloto, mas o brasileiro preferiu apostar suas fichas numa equipe de ponta já estabelecida e aceitou o convite para pilotar a Ferrari e ser companheiro de equipe do temido e polêmico Michael Schumacher.

2000 - Em seu primeiro ano na Ferrari, Barrichello percebeu que a estrutura da equipe era bem maior do que a que estava acostumado na Jordan ou Stewart. Também percebeu que pela primeira vez estava numa equipe que poderia lhe oferecer equipamento para disputar vitórias, o que conseguiu em Hockenhëim numa corrida memorável. O peso de estar numa equipe grande e ter seu país (e a principal emissora de TV) cobrando um título pós-Ayrton Senna pesaram mais do que nunca.

2001 - Em um ano sem vitórias pela equipe italiana, Barrichello agradou um pouco a torcida com desempenho sólido e constante o ano todo. Infelizmente com o carro deste ano, apesar de muito competitivo, não "casou" bem com o estilo do brasileiro. Assim como no ano anterior, a ajuda de Rubens foi decisiva na conquista do título de Schumacher e da Ferrari.



2002
- Com um carro que se aproximava da perfeição, Barrichello teve condições de voltar a vencer corridas. Mesmo enfrentando alguns problemas mecânicos que tendiam a acontecer apenas em seu carro, acabou vice-campeão, perdendo alguns pontos e vitórias garantidas "em nome da equipe", (como no famigerado GP da Áustria) e tendo que correr com um carro defasado em relação ao companheiro em pleno GP Brasil, evidenciando a prioridade de tratamento dos italianos por Schumacher.

2003 - Sendo um carro muito bom (o predileto de Barrichello até hoje), o F-2003GA proporcionou a Barrichello a oportunidade de voltar a frequentar os pódios e a vencer corridas, (Silverstone e Suzuka), mas enfrentou alguns problemas de confiabilidade em 3 etapas do campeonato, como na Hungria por exemplo, onde a equipe culpou a pilotagem do piloto pela absurda quebra de suspensão em plena reta.

2004 - Com esse carro Barrichello volta a desfrutar de um equipamento muito superior aos das demais equipes. Uma vez mais, teve que se contentar com estratégias que beneficiaram Schumacher, sendo deixando em segundo plano. Ainda assim, com grande regularidade, conquistou vitórias na China e no Japão e outros 12 pódios, garantindo seu segundo vice-campeonato, sendo como nos quatro anos anteriores decisivo na conquista do campeonato de construtores para a Ferrari.



2005
- Em seu último ano na equipe italiana, Barrichello já estava cansado de ficar em segundo plano e rompeu seu contrato que valia até o fim do ano seguinte. O carro desse ano foi especialmente fraco, com falta de downforce, não obtendo dos pneus Bridgestone o mesmo desempenho que as rivais equipadas com Michelin. Ironicamente, a única vitória da Ferrari foi o GP dos EUA, onde todos os carros com pneus franceses não largaram pois seus eram muito frágeis e estouravam.

2006 - Depois de 6 anos na Ferrari, Barrichello agora estava numa equipe nova, com tratamento realmente igual ao de seu companheiro. Seu primeiro ano na equipe japonesa foi de adaptação, pois câmbio, controle de tração, motor, funcionamento e mentalidade da equipe e até mesmo a marca de pneus eram completamente diferentes das que estava acostumado. Ainda assim terminou o campeonato melhor classificado do que no seu ultimo ano de Ferrari.
2007 - Nesse ano negro como a pintura do carro, a Honda meteu os pés pelas mãos e produziu o pior carro que Barrichello já guiara em toda a sua carreira, nas palavras do próprio. Com sérios problemas de frenagem e estabilidade, não permitiu ao brasileiro terminar o campeonato com nem um mísero ponto, mesmo tendo terminado 12 das 17 corridas na frente de Jenson Button, a quem coube marcar os únicos 2 pontos da equipe. Rubens teve seu contrato renovado para 2008.


2008
- Quando dizem que raios não caem 2 vezes no mesmo lugar, é por não conhecer a Honda. Lá o raio da incompetência caia todos os dias e nesse ano mais um péssimo carro foi produzido, mesmo com a chegada do ex-Ferrari Ross Brawn, que pouco pode fazer pelo carro que já pegou pronto. Rubens conseguiu alguns bons pontos e um notável pódio na chuva de Silverstone. No fim do ano, viu sua equipe abandonar a Formula 1 e ficou com próprio o futuro incerto na categoria


2009
- Depois de ver-se "aposentado" por muitas gente, teve sua experiência como fator decisivo para ser escolhido por Ross Brawn na equipe que substituía a Honda. Com um carro muito rápido e confiável criado ainda em 2008 com o vasto orçamento nipônico, ainda teve a seu favor os ótimos motores Mercedes e a despeito de problemas de freio na 1º metade do campeonato conseguiu recuperar-se na 2ª metade, ganhando corridas e disputando o título. Ao fim do ano assinou com a Williams.

2010 - Com um carro equipado com motores "novatos" na Formula 1, Barrichello vem superando seu companheiro de equipe, o igualmente novato e atual campeão da GP2 Nico Hulkenberg, de quem arrancou elogios recentemente por sua velocidade. Sua experiência também foi de grande importância para o desenvolvimento da equipe, que mesmo com orçamento menor que suas rivais, cresceu e pontuou regularmente.



2011
- A julgar pelos testes de inverno o FW33 seria um passo a frente do já razoável FW32 do ano anterior. O grande diferencial do carro era um câmbio miniaturizado que proporcionava mais espaço na traseira para melhorar o fluxo de ar. O carro foi um fiasco e Barrichello marcou  4 dos apenas 5 pontos que a equipe registou na temporada, sua última pela equipe que passaria a contar com outro brasileiro em seu lugar.

2012 - Preterido na Williams em favor de Bruno Senna, Barrichello correu pela pequena equipe KV Racing na Fórmula Indy e sofreu com o noviciado e limitados recursos da equipe, produzindo pouco em seu único ano na categoria. Iniciou negociações para a temporada 2013, e correu as 3 últimas etapas do campeonato da Stock-Car desse ano.
2012/2013 - Apesar de ter algumas alternativas para ficar na F-Indy, onde teria que levar patrocínios, preferiu continuar na Stok-Car brasileira pela equipe Full-Time, com a qual disputou as 3 últimas etapas do campeonato 2012. Para 2013 trocou a carenagem do Peugeot 408 pelo Chevrolet Sonic (foto ao lado).

14 comentários:

Unknown disse...

legal....

Unknown disse...

legal.... acompanhei a carreira dele desde o inicio na F1,,,, foi sofrido...

Anônimo disse...

Qndo a Honda era um carro ruim o Barrichello andava sempre na frente do Button...foi só mudar pra Brawn Gp que era um carro que dava chances pra competir pelo título, o Rubinho começou a andar atras do Button...vai entender né!

Marco Aurélio disse...

Pra mim o Rubinho foi um excelente piloto...
Porem, nunca conhece alguém com tanta falta de sorte na f1...
pode se ver isso nas escolhas de equipes. a unica vez q deu "sorte" foi com a brawGP e ainda teve o azar de nao se adaptar tao bem no inicio qto o button

Marco Aurélio disse...

Correção:
Foi não... É!

Anônimo disse...

Deu para observar, nunca a culpa foi de Rubinho, sempre a responsabilidade caiu em cima dos companheiros, dos chefes de equipes, do equipamento. No geral, sempre existiu um culpado pelo fracasso de Rubens na F-1, F-Indy, etc...

Desde 1993, Rubinho não emplaca em nenhuma equipe, carro ou categoria...

Barrichello foi a maior ilusão criada pela Rede Globo na boca do Galvão, pura enganação. A todo custo tentaram convencer que Rubens era fora de série, coisa que nunca foi! Onde Rubinho ajudou Schumacher nos títulos de 2000/01? Barrichello sequer conseguia dominar o carro da Ferrari, basta ver as temporadas de 00/01/03/05, fiasco total! Rubinho só conseguiu ir bem em 02/04, mas nessas temporadas até o Bruno Senna no primeiro ano de F-1 iria bem, o carro era de outro mundo, muito graças ao trabalho de Schumacher evoluindo o carro desde 1996. Os títulos do alemão se devem a evolução dos carros anteriores a 2000.

Rubinho admitiu que era ignorado nas reuniões da Ferrari, no máximo, dava palpite no desenvolvimento do carro. Schumacher/Brawn/Byrne são os responsáveis pelo sucesso na Ferrari. Jean Todt completou o time, função de Rubinho na Ferrari era apenas marcar pontos para o mundial de construtores. Dizer que Rubens ajudou nos títulos de Schumacher é querer pegar carona no sucesso do alemão. Barrichello ajudou nos títulos de construtores. O alemão sequer dependeu de pontos de Rubens pra ser pentacampeão pela Ferrari.

Rubinho sequer conseguiu bater Button em 2009, até 2008 o inglês só tinha uma vitória na F-1, tenha dó...e o que dizer da temporada na Indy?

Até na criticada Stock-Car o Rubinho vai mal! Após sete provas na categoria, no geral, posso classificar o desempenho de Barrichello como, medonho!

Estréia em 2012, primeira corrida em Curitiba Rubinho foi 22º. Na segunda prova em Brasília era 21º quando foi obrigado abandonar com problemas na suspensão. Na terceira prova, corrida do milhão em Interlagos Rubinho foi novamente 22º.

Termina temporada 2012, começa temporada 2013 e Rubinho continua o mesmo!

25º em Interlagos
19º em Curitiba
20º em Tarumã

Meteram tanto o pau no retorno de Schumacher, mas no fim, Barrichello se mostrou um fiasco na Indy, e na Stock consegue ser ainda pior. Por mais que a adaptação seja difícil o piloto não pode ir tão mal. Barrichello esta em um time de ponta na Stock, a Medley/Full Time. Na última corrida chegou em segundo, não ultrapassou ninguém e "acomodado" sequer atacou o líder Ricardo Maurício. Quem deu show nessa corrida(circuito de Rua de Salvador) foram Cacá Bueno, Tiago Camilo e Nonô Figueiredo que vieram do fundão. E o Rubinho ainda comemorou com "sambadinha" o segundo lugar....aff

Melhor Rubinho esquecer esse negócio de esporte a motor, compra uma barraca na praia e entra com tudo na venda de água de coco. Aproveita compra o CD do Maguila(vida de Campeão), e seja feliz!

Sou lutador, sou de fé, sou brasileiro
Sou lutador, sou da paz, eu sou guerreiro
Sou lutador, sou amor, sou coração
Sou lutador, vencedor, um campeão

Maguila – Vida de Campeão
https://www.youtube.com/watch?v=zxQ8gK-WueU

http://pt.wikipedia.org/wiki/Temporada_da_Stock_Car_Brasil_de_2013

Julio Cesar-yagointer@ disse...

Caro ANÔNIMO
Tenho 52 anos e vivência o suficiente para te dizer que deve ser muito difícil apenas observar a carreira brilhante de Rubens Barrichello que desde pequeno lutou por um ideal, acompanhado por um pai brilhante,Rubão,e tornar o sonho na realidade;Ser um Piloto de Formula 1 e ainda ser um pai brilhante como Rubinho é.
Com ceterza Caro Anônimo voce não terá a oportunidade de viver as experiências e conquistas profissionais e pessoais que Rubens Barichello teve pois voce nasceu ANÔNIMO, VIVE ANÔNIMO E VAI MORRER ANÔNIMO ENGASGADO PELA PRÓPRIA LINGUA.
Que Dó eu tenho de vc.
Julio Cesar, seguidor de Rubinho no tuwitter com muito orgulho sim
São Paulo-Interlagos
Pra não Ser um vergonhoso ANÔNIMO

yagointer@hotmail.com disse...

Entrar na carreira de automobilismo não é nada fácil, a arte de pilotar é maravilhosa porém, suportar pressões que vem de todos os lados e até a própria pressão de obter conquistas e resultados mantendo-se nesta modalidade por anos como foi o caso de Rubens Barrichello é que fizeram dele um campeão. Superar obstaculos que vão além daquilo que podemos determinar e mesmo assim continuar na carreira de piloto de Formula 1, o topo dos melhores pilotos do mundo faz um verdadeiro campeão.
Eu tive uma ùnica oportunidade de sentar no cockpit da antiga jordan do Rubinho por cinco minutos na oficina do nosso saudoso Sidmosca
e senti um arrepio que contemplo hoje como sendo a maior realização da minha vida.
Parabéns Rubens Barrichello
Julio Cesar
52 anos
Interlagos-São Paulo

Foram 5 minutos;

Anônimo disse...

Julio Cesar.
Assino em baixo do que escreveu.

Abs,

Pamella Lima,
seguidora no twitter e fã do @rubarrichello desde 1993.

yagointer@hotmail.com disse...

Um Grande Abraço Pamela.
Obrigado
Julio Cesar

João Marcos Coelho disse...

Sábias palavras Julio Cesar. O Problema do torcedor brasileiro é só gostar de quem é campeão e não gostar do esporte em si.

João Marcos Coelho @marcostrue e sigo o Rubens desde 1993 tb!!!

Regis disse...

O Rubinho é um bom piloto, só inferior ao Émerson, Piquet e Senna...se ele fosse ruim não seria recordista de provas na F1...se ele fosse ruim não estaria recebendo dinheiro das escuderias....a maioria dos pilotos atuais de F1 pagam para correr...Rubinho recebe e muito bem, hoje ele é rico..o próprio J. Button disse que de todos os pilotos que ele trabalhou o que ele mais aprendeu foi com o Rubinho...o J. Stewart disse que o Rubinho é ótimo acertador de carros, o mesmo disse o Ross Brown quando quis ficar com ele na equipe Brown, o Frank Williams disse que contratou o Rubinho por causa do seu alto conhecimento mecânico...Engraçado quando o Rubinho entrou na Stewart a equipe melhorou muito, depois que saiu decaiu...entrou na Ferrari melhorou muito depois que saiu decaiu.. .Não há dúvida ele é um grande acertador de carros...Aquilo que o anônimo falou em parte é verdade...Não há dúvida que o Schumy é o grande responsável pelo sucesso da Ferrari, afinal ele tirou o J. Barnard da Ferrari e no seu lugar colocou o Rory Byrne, ele trouxe o Ross Brown, mas será que o sucesso da Ferrari não deve aos pneus Bridgestone? A Ferrari conseguiu convencer os japoneses a não dar estes pneus para outras equipes grandes...tais como Renault, Mclaren e Williams...só a Ferrari e equipes pequenas podiam usar estes pneus...hoje se sabe por testes feitos pela própria Ferrari que os Bridgestone era mais de 1 segundo mais rápido que o Michelin...o domínio era tamanho de 2000-2004 que a FIA teve que intervir em 2005, exigindo que os pneus durassem uma corrida inteira para trazer equilíbrio a categoria e aí sim acabou com o massacre de 5 anos da Ferrari. Não tem coisa pior que guerra de pneus. Na década de 80 os Michelin (Brabham, Mclaren e Renault) eram muito superiores aos Goodyear e Pireli da concorrência, A Mclaren que massacrou todo mundo em 1984, decaiu muito em 1985 com os Goodyear,usando os mesmo pilotos, carros e motor, nos anos 2000 foi a vez da Bridgestone ser superior ao Michelin até 2005... estudos mostram que um pneu é no mínimo 50% de um F1. Numa guerra de pneus (de marcas diferentes) um F1 chega a ganhar quase 1,0 segundo por ano... quem investir mais vai levar vantagem por isto que o pessoal da F1 teme muito... as 2 maiores fabricantes de pneus do mundo (Michelin e Bridgestone) quando eles entrar é pra desequilibrar mesmo. Em 1981 um jornalista Roberto Ferreira da 4 Rodas (na última página) disse que o maior temor do Nélson Piquet é que surgisse um piloto brasileiro melhor que ele ...por isto ele atacava o piloto brasileiro, eu sempre guardei isto na minha memória...quando o Keke Rosberg disse que o Chico Serra foi depois do Prost o piloto mais forte que ele enfrentou com o mesmo carro, colocou na frente do Nigel Mansell...comecei a me lembrar do Piquet...que fez de tudo para destruir a carreira do Chico Serra...quem não se lembra do apelido Chico Banana, de meio piloto...o Piquet ia lá na equipe Fittipaldi (patrão do Chico) falar mal do Chico, depois o Nélson pegou no pé do Senna...quem não se lembrar que ele dizia que o Senna era gay, ou motorista de táxi, ele ligou pra Parmalat pedindo para eles não contratarem o Senna (quem disse isto foi o Bernie) quando eu vi o Piquet falando mal do Rubinho...pensei é um grande piloto, as profecias do R. Ferreira estão se confirmando, aí começa os apelidos, ele é muito lento, ele é a estrela principal da casseta e planeta, ele é um fracassado ou Burrinho Barrichelo... me cite uma critica que o Piquet tenha dado ao fraco Cristian Fittipaldi (sempre apanhou do Rubinho no Kart), ao Boesel (este sim é fracassado, mesmo com patrocínio federal) ao Moreno (levava 1,0 segundo do Berger na Ferrari quando faziam testes juntos), ao Gugelmin (mesmo sendo amigo do Senna, o Piquet não criticava ele) Massa, Grassi, Pizzonia, Matta, Burti...pelo contrário são muitos "elogios" Cristian é um grande piloto, o Boesel e Moreno nunca tiveram chance, o Massa não é mais o mesmo depois da batida da Hungria. Portanto na minha opinião (e no ciúmes do Piquet) o Rubinho é um grande piloto.

Evandro disse...

Concordo com você Régis, o Rubinho é um bom piloto, infelizmente os fãs do Nélson Piquet odeiam ele...não sei porque...Tudo o que o Piquet diz eles acabam acreditando...quando o Piquet disse que a Williams queria contratar o filho dele todo mundo acreditou, mas aí o porta-voz da Williams disse que era mentira do Piquet, Piquet também mentiu quando disse que ele não vetou a ida de Senna para a Brabham...Piquet também mentia nas regulagens das Williams ele dava errado para o diretor técnico Patrick Head, quem não acreditar basta ver a entrevista do Piquet junto com o Mansell em 2013, onde o Mansell disse que o Piquet mentia...e o Piquet disse só menti uma vez no GP da Hungria...Portanto se o Piquet diz que o Barrichelo é um mau piloto a conclusão que eu chego é que o Rubinho é bom piloto.

Augusto disse...

O Rubinho mostrou que é um dos 5 melhores pilotos da história do Brasil, o Nelson Piquet, prejudicou muito ele, tentando transformar ele num boçal, num idiota, coisa que ele não é. Piquet tem uma língua afiada, mas eu não tenho dúvida que este veneno do Piquet contra seus adversários se voltou contra ele mesmo e foram extremamente ruins para a carreira do Nelsinho...o Nelsinho teve que correr na Renault...porque era uma das poucas equipes da F1, do qual o Piquet não tinha inimigos...só que depois do escândalo de Cingapura o Piquet arranjou mais 3 inimigos na sua longa lista...Pat Symonds, Briatore e motor Renault...O Nelson Piquet tentou botar o filho na Toro Rosso, só que um dos proprietários, Berger, se lembrou de uma entrevista do Piquet onde ele fala mal dele, dizendo que ele era o piloto mais badalado da F1, mas nunca ganhou nada, por isto o Berger vetou o Nelsinho...Ferrari, Mclaren, Williams, Red Bull todas tem membros da equipe que brigaram com o Nelson. Diferente do Émerson que tem grande acesso a todas as equipes de F1....onde ele vai todos os chefes de equipe vão lá falar com ele...na amizade o Émerson...Se o Nelsinho fosse filho do Émerson eu tenho certeza que ele estaria na F1. O Rubinho também é muito talentoso nas amizades, tem bom acesso...o único inimigo dele é o Schumacher...