terça-feira, 26 de junho de 2012

O novo segredo da Red Bull

Nas fotos abaixo vemos aquele que muitos acreditam ser o novo trunfo da Red Bull para o impressionante ritmo de Sebastian Vettel no GP da Europa, até sua quebra do alternador: Tuneis laterais que abastassem o difusor traseiro com mais fluxo de ar - e assim, mais pressão aerodinâmica na traseira, que melhora a estabilidade, velocidade em curvas e diminui o consumo de pneus traseiros.

A primeira, acima à esquerda, mostra sua entrada nas laterais do RB8, numa nova e maior abertura do que nas versões que haviam ido anteriormente para a pista nas primeiras etapas do campeonato, (compare com a imagem menor acima na mesma foto).


Mas a melhor foto, de longe, é a segunda, que mostra dois assoalhos da equipe desmontados onde se pode ver claramente os túneis de ar que direcionam o fluxo para o centro do assoalho, ficando a dúvida apenas de onde exatamente esse ar é despejado, se nos pontos A, acima do assoalho ou no ponto B junto ao orifício de partida do motor, confiram (clique nas imagens para ampliá-las):

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4 comentários:

Anônimo disse...

se a ferrari reclamar com a FIA ela vai dizer que o aparato esta fora do regulamento ou entao se a rbr andar muito forte daqui pra frente com isso e ainda tiver dentro do regulamento ja ja vao fazer uma nova regra ano que vem proibindo buracos na traseira do carro para fins aerodinamicos para prejudicar a rbr como fez ano passado

Anônimo disse...

e triste ver hoje em dia ver as equipes gastar caminhoes de dinheiro para fazer novas asas dianteiras ,traseiras ... se a fia quiser reduzir custos tem e que acabar com isso,sem contar naqueles motorhomes carissimos das equipes ,imagina quanto custa transportar aquilo de um pais pro outro sem contar que eu acho pra reduzir custo tem que acabar com aquela manta termica nos pneus para pre aquecer antes de correr

Anônimo disse...

Até meados dos anos 70 a F1 era bem viável como investimento, vários pilotos montaram equipes nessa época, a coisa começou a ficar brava no início dos anos 80 por causa da chegada do motor turbo. Ken Tyrrell foi o primeiro a disparar no meio da temporada de 1982:

"Acabou a competição, agora só vai vencer aquele que tiver dinheiro na F1, é o fim dos garagistas".

O velho Ken esculachou, quis dizer que a F1 tava ficando "artificial", boas equipe do meio do pelotão não teriam mais chance na pista, o que ia fazer a diferença era ter apenas motor forte. O velho Ken estava absolutamente certo, no ano seguinte em 83 os motores "aspirados" só venceram apenas três corridas(em 82 venceram 8 em 16), eu acompanhei essa época. Enquanto o turbo quebrava ou perdia forte rendimento durante a prova(esquentava uma barbaridade), quem corria com aspirado não reclamava, ainda dava para brigar. Em 83 a F1 estava dividida em duas categorias, o turbo agora bem mais confiável e em mais equipes, não deram chance ao velho motor aspirado.

As fábricas começaram a tomar conta da F1, os motores mais fortes(e caros) eram Renault, Ferrari e BMW, em seguida vieram os Porsche e Honda. Pachecada mete o pau na tecnologia de hoje na F1 dizendo que isso facilita a vida dos pilotos, mas se for comparar os anos 70 com os 80...misericórdia! Computadores sofisticados começaram a tomar conta dos boxes, em 84 telemetria começou a facilitar a vida de pilotos e engenheiros(equipes tradicionais, mas não tão ricas como Tyrrel, March e Ligier já previam dias difíceis), muito pior seria para ATS, Osella, Theodore e Spirit elas seriam as primeiras a sair da Formula 1. No final das contas, não é muito diferente de hoje...equipes pequenas saem outras sobrevivem.

Em meados dos anos 80 o custo na F1 começou a chegar a cifras absurdas(o lado bom foi que Jean-Marie Balestre começou a investir em segurança, materiais como Kevlar eram bem vindo para fabricar chassi, mesmo que fosse caríssimo). Os motores especiais de classificação com 100 cv a mais(só a Lotus usou esse tipo de motor em 85/86) seriam os primeiros a serem proibidos já em 87, era um motor tão absurdo de caro que outras equipes de fábrica não ousaram investir. Com ele Senna fez 15 poles, sem ele em 87 fez apenas uma, para vcs verem como motor fazia diferença na F1.

O próximo alvo era justamente o motor turbo de corrida que a cada ano ficava cada vez mais caro, 1988 foi o último ano dos turbos na F1. A idéia hoje é trazer os turbos de volta já em 2014, mas sob tecnologias sustentáveis, muito diferente dos anos 80. Para ser ter uma idéia, G.Villeneuve chegou a estourar em treinos e corridas cerca de 45 turbos entre 1980/82. Como uma equipe tradicional mediana como a Tyrrell, March ou Ligier ia manter o caríssimo turbo?

Saiu o turbo mas outras tecnologias chegavam a cada ano, suspensão ativa por exemplo poucas equipe tiveram o privilégio de usar(vitória artificial diria Ken Tyrrell...rs). Em 1989 Prost já trocava marcha no volante, controle de tração também surgia nessa época..e assim a cada ano a F1 foi ficando cada vez maior, sofisticada e cara. As pistas eram na maioria dentro da Europa, isso facilitava os custos, hoje é um absurdo cada viagem da F1. Em meados dos anos 90 surge em peso a aerodinâmica, e com ela os fantásticos túneis de vento! Os fantásticos freios, pneus..etc. Os salários dentro da F1 em geral foram as alturas, Schumacher nos anos 2000 chegou a ganhar só de salário em torno de 50 milhões de euros, com direitos de imagem subia para 80(mais um recorde do alemão).

E assim a F1 foi ficando cada vez mais glamorosa com seus fantásticos motor-home...se a F1 hoje é um absurdo em cifras, é porque a coisa começou lá trás!

Carlo disse...

Alguém pode me dizer se alguma marca Ferrari/Mercedes/Renault/PURE já testaram os novos motores turbo V6, os testes estavam previstos para Junho. Outra coisa qual a potencia exata destes novos motores,falam por volta de 800 CV com kers.