Quem vê a bela e reluzente imagem acima tem certeza que a equipe está "montada no dinheiro" para fazer bons campeonatos, não é? Não necessariamente. A verdade é que a maior parte do dinheiro da equipe vem dos donos dela, não de patrocinadores. Com isso a equipe depende diretamente do bolso (e do ego) deles para existir, podendo fechar assim que eles cansarem da brincadeira ou tiverem que apertar os cintos dos seus gastos, caso de Vijay Mallya, sócio majoritário da equipe cuja companhia aérea, por exemplo, acumula dividas bilionárias com credores e até salários de pilotos vem atrasando há meses.
Com a entrada do também indiano Sahara Group, espera-se que a equipe tenha uma injeção de dinheiro, mas ninguém garante o compromisso a longo prazo dele também, que pode ver a equipe como um bem a ser vendido por uma boa oferta assim que quiser.
Abaixo coloquei a mesmíssima imagem do carro acima, sem os patrocinadores "de mentirinha", isso é, sem as marcas que na verdade ou são de seus donos, como Sahara, Kingsfisher, FlyKingsfisher, Vladivar, White y MaCkay, UBGroup, Royal Challengers - ou que não colocam dinheiro algum: Pirelli (aparecem em todos os carros por cederem os pneus) e a campanha pela direção segura da FIA. Descontados todos esses chamativos nomes, sobra muito pouco para se ver e bancar o carro, não é?
Conclusão: Force Índia é uma equipe frágil sob o ponto de vista financeiro e sua existência a médio longo prazo, como disse acima, depende diretamente da boa vontade de seus donos, cujo real comprometimento com a categoria é desconhecido.
Enquanto eles continuarem gostando de torrar dinheiro sem grande retorno direto, ok, mas o ideal é mudança do modelo de gestão para algo mais parecido com o da McLaren ou até mesmo da combalida Williams, que abriu seu leque de atuação empresarial criando parcerias com fabricantes de carros de rua como Porsche e Jaguar para criação de motores híbridos ou até mesmo lançando mão de recursos pouco “nobres”, como leiloar as vagas de seus pilotos, mas que ao menos lhe dá sobrevida enquanto sonham com uma distante guinada e a volta dos títulos.
Com a entrada do também indiano Sahara Group, espera-se que a equipe tenha uma injeção de dinheiro, mas ninguém garante o compromisso a longo prazo dele também, que pode ver a equipe como um bem a ser vendido por uma boa oferta assim que quiser.
Abaixo coloquei a mesmíssima imagem do carro acima, sem os patrocinadores "de mentirinha", isso é, sem as marcas que na verdade ou são de seus donos, como Sahara, Kingsfisher, FlyKingsfisher, Vladivar, White y MaCkay, UBGroup, Royal Challengers - ou que não colocam dinheiro algum: Pirelli (aparecem em todos os carros por cederem os pneus) e a campanha pela direção segura da FIA. Descontados todos esses chamativos nomes, sobra muito pouco para se ver e bancar o carro, não é?
Conclusão: Force Índia é uma equipe frágil sob o ponto de vista financeiro e sua existência a médio longo prazo, como disse acima, depende diretamente da boa vontade de seus donos, cujo real comprometimento com a categoria é desconhecido.
Enquanto eles continuarem gostando de torrar dinheiro sem grande retorno direto, ok, mas o ideal é mudança do modelo de gestão para algo mais parecido com o da McLaren ou até mesmo da combalida Williams, que abriu seu leque de atuação empresarial criando parcerias com fabricantes de carros de rua como Porsche e Jaguar para criação de motores híbridos ou até mesmo lançando mão de recursos pouco “nobres”, como leiloar as vagas de seus pilotos, mas que ao menos lhe dá sobrevida enquanto sonham com uma distante guinada e a volta dos títulos.
5 comentários:
phoda...
a force india é uma das mais simpaticas do grid, sempre tem bons pilotos (ou promessas) para ficar analisando. e o dono é uma figuraça!!
ficaria triste se acabasse ou fosse vendida...
Da forma como a coisa vai, em pouco tempo a maioria dos pilotos vão "custear" as maiores despesas de uma equipe, principalmente com a crise norte americana refletindo em todo o mundo e também agora com a crise européia.
Bernie está preocupado, vendendo ações e temendo a evasão dos patrocinadores devido a crise econômica mundial.
A Force India, ao que tudo indica é uma vaidade de Vijay Mallya, bem como uma maneira de "incluir a India no mapa" mundial capitalista.
Ano passado, coisas de Vijay foram penhoradas, realmente é incerto o tempo que o empresário vai querer continuar passando estas situações para o mundo ficar sabendo.
Uma coisa é certa, Vijay gosta muito da F1, tem uma equipe em grande crescimento, dois bons pilotos, apoio da McLaren, teve uma pole em SPA em 2009, não fosse o talento extraordinário de Kimi com a péssima ferrari do mesmo ano, Fisichella teria vencido nesta pista em 2009, ou seja, a equipe tem muito potencial e merece cada vez mais estar no pelotão da frente.
Nosssa..... esse Photoshop que fizeram no carro pra tirar os patrocínios ficou TOSCO, ein!!!
Aethra é uma empresa brasileira! Até onde sei, não injetam dinheiro. É uma parceria para fornecimento de tecnologia de sistemas automotivos.
Ao lado da logo da Aethra, tem uma outra logo de um fornecedor de material esportivo, ou seja, também não injeta dinheiro.
Assim, já pode apagar mais estes 2.
Acredito que para esse caso seria melhor uma estratégia de marketing onde "a união faz a força".
Não seria melhor reduzir os valores de patrocínio e contar com vários pequenos, que no final das contas dariam um valor equivalente a grandes patrocinadores?
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