Bruno não é Ayrton. Essa é a primeira coisa que todos tem que ter em mente ao ver (ou rever, dependendo da idade) o capacete amarelo, verde e azul dentro do carro preto e dourado. Não esperem que ele comece colocando Petrov no bolso porque não vai. Petrov está acostumado com o carro, acostumado ao ritmo de corrida, ao ritmo classificações, etc. Bruno Senna terá que conhecer o R31 e nessas primeiras corridas sua missão realista será não cometar erros nem ficar muito longe dos tempos de Petrov, que aliás estava dando um bom trabalho ao veterano e agora dispensado Nick Heidfeld.
O grande desafio de Bruno será lidar com a provável pressão ufanista de Galvão, Globo e cia. que traçará as óbvias similaridades estéticas e afetivas entre ele e seu tio, o que criará nos brasileiros uma expectativa irreal por resultados imediatos que em circunstâncias normais não virão. Bruno também terá que manter-se minimanteme próximo ao ritmo de Petrov, seu companheiro, para que Eric Boullier e a alta cúpula da equipe não se arrependa da escolha, mas eles, diferente da maioria dos torcedores brasileiros, sabem que ele tem que se adaptar e tão cedo não esperam por grandes resultados.
Além disso a Formula 1 de hoje é muito mais complexa, experiência e carros bom faz muita diferença, então seria irreal esperar que ele, ou qualquer piloto sem experiência no lugar dele, faça milagres de cara.
Aliás, Heidfeld pode até não ser nenhum fenômeno de velocidade, mas o grande responsável pela queda de desempenho da equipe é a equipe em si, que não conseguiu desenvolver o carro no mesmo ritmo de suas rivais, e é esse carro já-não-tão-bom que Bruno pilotará, então vamos com calma.
Lembrem-se: Bruno não é Ayrton.
O grande desafio de Bruno será lidar com a provável pressão ufanista de Galvão, Globo e cia. que traçará as óbvias similaridades estéticas e afetivas entre ele e seu tio, o que criará nos brasileiros uma expectativa irreal por resultados imediatos que em circunstâncias normais não virão. Bruno também terá que manter-se minimanteme próximo ao ritmo de Petrov, seu companheiro, para que Eric Boullier e a alta cúpula da equipe não se arrependa da escolha, mas eles, diferente da maioria dos torcedores brasileiros, sabem que ele tem que se adaptar e tão cedo não esperam por grandes resultados.
Além disso a Formula 1 de hoje é muito mais complexa, experiência e carros bom faz muita diferença, então seria irreal esperar que ele, ou qualquer piloto sem experiência no lugar dele, faça milagres de cara.
Aliás, Heidfeld pode até não ser nenhum fenômeno de velocidade, mas o grande responsável pela queda de desempenho da equipe é a equipe em si, que não conseguiu desenvolver o carro no mesmo ritmo de suas rivais, e é esse carro já-não-tão-bom que Bruno pilotará, então vamos com calma.
Lembrem-se: Bruno não é Ayrton.
3 comentários:
Falou tudo. Onde assino? :)
Já te falei, abre uma Twitcam ou Twitcast e faz uma transmissão paralela da corrida. Eu com certeza assistirei. Não aguento mais as transmissões da Globo.
Essa pra mim foi a melhor frase do ano: "O grande desafio de Bruno será lidar com a provável pressão ufanista de Galvão, Globo e cia"
Podem me chamar de doente mental, mas Galvão é o cara que mais atrapalha piloto de f1 brasileiro a vencer corridas! PQP!! Sei que é o estilo dele, respeito, mas passa do ponto e juntou uma tropa com ele. Carlos Gil por favor pare de fazer pergunta idiota. Larga de idolatria, parem de buscar um Deus para o Brasil!
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