Mais uma vez, agora sob outro ângulo, voltamos ao modelo 641 que quase deu o título a Alain Prost em 1990, não tivesse Senna acertado-lhe a traseira em Suzuka naquele ano como "retribuição" pela trancada que recebera na mesma pista no ano anterior. Quer dizer, quase deu em termos pois sem essa batida ele poderia ter continuado na disputa, mas como estava um pouco atrás na pontuação, não necessariamente quer dizer que o francês ganharia.
O carro equipado com um motor 3.5 V12 ganhou 6 corridas naquele ano, 5 com Prost e 1 com Nigel Mansell. Nesse ano a grande batalha foi tornar o câmbio automatizado (o pioneiro da Formula 1) desse carro confíavel e o clima dentro da equipe mais unido. Unido em torno dele, tanto que Mansell saiu brigado de lá por ver que Prost mandava em tudo e voltou para a Williams, onde se daria melhor no fim de 1991 e ganharia o título em 1992.
Essa Ferrari era uma evolução do novo projetista de Maranello, Steve Nichols sobre o modelo 640 de 1989, este projetado pelo "Adrian Newey da época", John Barnard. Tinha como grande trunfo a maior resistência mecânica do que o seu predecessor, que já era rápido e assim manteve-se neste ano.
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