quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Raio X Williams-Renault 1992

Evolução do FW14 de 1991, o FW14B era para ser apenas um carro de uso temporário no início da temporada de 1992 e ser substituído pelo FW15, só que as coisas saíram tão boas com esse modelo que o carro novo foi abortado e já pensado para 1993, ano que os carros da F1 sofreriam mudanças importantes em suas dimensões. Um dos grande méritos do carro foi seu apurado desenho aerodinâmico, fruto de muitas horas de testes em túnel de vento comandados pelo jovem Adrian Newey e, acima dele, Patrick Head.

Outro trunfo do carro era sua suspensão ativa, desenvolvida desde 1987 (no carro do tricampeonato de Piquet) e desde então refinado para não apresentar os problemas de confiabilidade enfrentados pelo FW12. Só para 1992 o carro rodou mais de 11.200 quilômetros para aperfeiçoar a suspensão eletrônica nas mãos de seu então piloto de testes, Damon Hill. Como se não bastasse, o câmbio eletrônico e o controle de tração se mostraram muito eficientes durante todo o ano.

Não podemos esquecer ainda o importante papel dos motores 3.5L V10 da Renault, que naquele ano rodaram suas versões RS3C e RS4 que pesavam cerca de 140 quilos e superavam em potência os famosos V12 da Honda, completando um quadro de imensa superioridade que tirou o sono de Ayrton Senna.

O FW14B deu o título de Campeão Mundial à Nigel Mansell com larga vantagem sobre seu companheiro de equipe, o vice-campeão Ricardo Patrese. Além disso a Williams, também com vasta vantagem, conquistou o título de construtores daquele ano

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