quinta-feira, 8 de julho de 2010

Análise do meio de ano: SAUBER

Após o quase fechamento no fim do ano Passado, a equipe recomprada emergencialmente por Peter Sauber iniciou a pré-temporada virando tempos bons no inverno europeu, e arrancando elogios da fabricante de pneus Bridgestone, que chegou a dizer que o carro deles era o que melhor usava seus compostos. Sem o dinheiro farto e garantido da montadora bávara, Peter Sauber resolveu apostar na larga experiência de Pedro de la Rosa como piloto de testes da Mclaren como garantia de desenvolvimento do carro ao longo do ano e na juventude e arrojo de Kamui Kobayashi, único representante nipônico na categoria, o que também significaria potenciais patrocinadores japoneses.

Com o início da temporada, ficou claro que o carro da Sauber era ruim: Lento, ficava sempre lá atrás nos grids de largada e nas corridas, quase sempre quebrava. O tempo foi passando e os resultados não foram chegando, com isso tampouco vieram os potencias patrocinadores, os carros continuam brancos e entre seus pilotos, de la Rosa vem apresentando rendimentos abaixo do esperado. Eis que chega a etapa de Valência e tudo parece mudar de figura. Após uma classificação melhorzinha, mas ainda longe da ideal (lembrem-se que a BMW-Sauber iniciou 2009 acreditando no título), uma corrida com estratégias diferentes para seus pilotos e com a providencial presença do Safety-Car garantiu a Kobayashi a oportunidade de andar quase toda a corrida com pneus duros em terceiro lugar e as últimas voltas com pneus macios em ritmo espetacular, passando Fernando Alonso na penúltima volta e Buemi na última curva, garantindo para equipe valiosíssimos pontos no campeonato e uma lufada de ar fresco no ambiente pesado que se instalava na equipe pela falta de rendimento. Agora resta ver se nas etapas seguintes a equipe vai continuar a frequentar a zona de pontos pela melhora real de seus carros ou se o 7º lugar em Valência foi apenas um golpe de sorte isolado. Dependendo do que conseguirem daqui pra frente, 2011 pode estar em risco.

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