A corrida que ocorrerá nesse próximo fim de semana será uma corrida especialmente importante para a maioria das equipes e muitos pilotos.
Para Schumacher, será um teste para saber se o carro da Mercedes com entre-eixos mais longo realmente se adaptou melhor a ele do que a Rosberg, como deu a entender pelo resultado da corrida em Barcelona. Em Mônaco não conta muito porque o carro usado era com o entre-eixos antigo, mais curto, e as ultrapassagens lá são muito mais complicadas. Rosberg verá até que ponto tais modificações não se adaptam a ele e a Mercedes verá se pode alimentar algum esperança de disputar o título ou se já pode se dedicar ao carro do ano que vem.
Para Felipe Massa e Fernando Alonso também será importantíssimo, seja para reforçar o domínio do espanhol sobre o brasileiro, que vem sofrendo particularmente com problema de aquecimento de pneus, seja para avaliar se o novo pacote aerodinâmico que a Ferrari estreia na pista turca, uma das suas favoritas do brasileiro, vai trazê-lo à uma condição de maior competitividade ante a seu companheiro e assim afastar os rumores cada vez maiores de que Kubica ou Webber poderiam assumir seu lugar no ano que vem.
Para a Ferrari em si também será importante, pois esse novo pacote, além de poder solucionar a questão do aquecimento dos pneus, como mencionei acima, será um indicativo de suas reai chances no campeonato ante a evolução de suas rivais diretas Mclaren e sobretudo Red Bull.
A Red Bull é outra equipe para qual esse GP terá muita importância para atestar a velocidade de seus carros e, sobretudo, para ver se os problemas mecânicos que os afligiram em outras corridas não se repetem mais e lhes permite disparar na tabela do campeonato. Seus pilotos também terão uma corrida decisiva. Para Webber no sentido de comprovar que sua boa fase não é ocasional, e sim porque é realmente rápido além de constante, e para Vettel, com a troca de seu chassis, para verificar se o fato dele ter comido poeira de seu companheiro nas duas últimas corridas e classificações é problema do carro ou de piloto mesmo.
Para a Mclaren também será importante, pois com as pequenas novidades que se apresentarão na Turquia, deverão ter uma ideia mais clara se estão mesmo a frente das Ferrari e quão atrás estão da Red Bull em competitividade.
A Williams usará um motor Cosworth com um novo mapeamento eletrônico, que talvez lhes permita corrigir parcialmente o problema de falta de torque em baixas rotações, o que compromete a dirigibilidade do carro, e junto com as novas asas traseiras e dianteiras, recuperar o terreno perdido para Force-Índia, isso se a equipe conseguir produzir nessas 2 semanas "inter-GPs" mais cópias dessas peças, pois as originais foram destruídas nos acidentes em Mônaco.
A Renault, que sempre trás alguma novidade para o carro, mesmo que de fora não percebamos, deverá confirmar sua força como 5ª equipe mais forte e verificar seu poder de fogo para tentar brigar com a Mercedes para serem os 4º colocados.
Force-Índia, e Toro-Rosso seguirão brigando com a Williams, uma acima e a outra abaixo em competitividade, para largar e chegar entre as 10 primeiras posições e amealhar pontos. Sauber seguirá lutando contra seus problemas de velocidade e principalmente mecânicos, que lhe impediu de marcar um mísero ponto, o que lhe atrapalha em sua dura missão de conseguir patrocinadores que lhe garanta sobrevida para 2011.
As novatas Lotus, Virgin e Hipania, nessa ordem, seguirão buscando progredir com a mesma evolução de mapeamento eletrônico de motor que a Williams usará, com destaque para diGrassi que finalmente estreará o carro atualizado, como o que seu companheiro usou nas últimas duas corridas.
Um comentário:
Foi bom ler sua postagem. Eu não sabia que a Ferrari viria com um novo pacote aerodinâmico pra Turquia. Talvez isso possibilite Felipe Massa lutar pela vitória, já que sua pilotagem faz a diferença visivelmente nesse circuito. E se Alonso chegar bem também, isso da uma equilibrada nas coisas.
No mais, parabéns pelo seu blog e continue assim.
Abraços. Carlitos.
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