terça-feira, 4 de junho de 2013

Pilotos super expostos

Essa foto é de uma Fórmula 1 já finda há muitos anos, mas mostra como naqueles tempos, muito mais do que nos de hoje, os pilotos corriam enorme perigo de morrer, pois com a fina proteção de tudos e chapas de alumínio e a enorme abertura superior do eram os cockpits, com cabeça, ombros e braços devassados, uma eventual batida poderia significar a morte ou a aposentadoria adiantada do piloto.

Nas fotos abaixo vemos o então estreante Martin Brundle na sua Tyrrell em 1984 , quando correr a trezentos quilômetros por hora dividindo freadas com carros mais ariscos em autódromos sem as modernas e amplas áreas de escapas das pistas atuais devia ser muito emocionante tanto para quem assistia como para quem protagonizava e Jenson Button em 2012, onde os carros são muito mais seguros mas andam mais rápidos e muito mais próximos aos limites da física graças aos avanços técnicos, aerodinâmicos e eletrônicos.

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2 comentários:

Gustavo disse...

As entradas de ar laterais, onde são colocados os radiadores, poderiam se deslocar um pouco mais a frente do carro. Ajudaria a proteger mais o piloto caso uma batida em "T" acontecesse. Ainda acho um risco caso aconteça um acidente parecido com o de Alex Zanardi na Indy.

Gyowanny disse...

Eles alteraram os bicos do carro para ficarem mais baixos justamente por esse motivo e assim, no caso de uma colisão em T, o impacto é absorvido de forma mais eficiente evitando o risco de danos maiores ao piloto.
Os carros de F1 são projetados para manter o centro de gravidade bem equilibrado ao centro do carro, tanto que piloto, motor, tanque de combustivel, radiadores e componentes eletrônicos estão bem próximos, na região central do carro, incluindo a área das entradas de ar. Então um deslocamento das mesmas poderia alterar todo esse centro do carro, mesmo que fossem centímetros e isso poderia resultar em um design carro muito diferente do que temos hoje a despeito do que ocorreu com o "degrau" dos bicos vistos desde o ano passado.