sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Ecclestone pagou "propina" a chefes de equipe

E a situação de Bernie Ecclestone com a justiça se complica um pouco mais...

Durante o processo por suborno que responde na Inglaterra, Bernie Ecclestone revelou que pagou aos então chefes de equipe Alain Prost, Eddie Jordan e Tom Walkinshaw 10 milhões de dólares para cada um de modo a "facilitar" a adesão deles ao novo pacto da concórdia da Fórmula 1 assinado em 1998.

Segunto o jornal britânico The Telegraph, perguntado se esses chefes de equipe receberam essas quantias para que suas equipes assinassem o pacto da concórdia, ele respondeu com um categórico "sim".

O detalhe é que esse dinheiro teria saído diretamente do fundo de investimentos familiar de Bernie para as contas pessoais dos três dirigentes. Questionado porque a quantia não foi depositada na conta das equipes ele disse "eu não faço a menor ideia" e quando instado a dizer o que foi feito com esses valores, completou: "eu não tenho idéia, eles receberam para assinar o acordo e foi isso que eles fizeram".

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Essa informação de teor bastante questionável não ajuda nada Bernie que aos 83 anos de idade enfrenta acusações de ter pagado propina para um banqueiro alemão (que está preso) para que ele facilitasse a venda de ações da Fórmula 1 para novos investidores.

Com isso fica cada vez mais forte a sensação que o reinado de Bernie à frente da categoria máxima do automobilismo não deve durar muito mais, deixando a pergunta nada fácil de ser respondida no ar: quem terá condições de assumir o cargo do decano na condução da Fórmula 1, categoria em que ele foi fundamental para transformar no sucesso mundial que é hoje?

Para esse papel exige-se muita inteligência, liderança, habilidade política, total conhecimento de como funcionam o mundo e os submundos da categoria, além de muito sangue frio para lidar com eternos interesses conflitantes entre as equipes, montadoras, pilotos e investidores, atributos muito raros de serem encontrados numa pessoa só...

O último motor V8 da F1

Nesse vídeo a divisão AMG da Mercedes-Benz mostra os testes finais do último motor 2.4L V8 que eles fabricaram para a temporada 2013 da Fórmula 1, numa história de mais de mil produzidos desde os primeiros testes ainda em 2005.

Os engenheiros falam do orgulho que sentem desse propulsor, extraoficialmente tido como o mais potente da F1, e também da expectativa do novo motor 1.6L V6 turbo que passará a ser usado a partir do ano que vem, confira:

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