sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Asa traseira móvel em ação

Logo após o seu lançamento, o F150 da Ferrari já foi para a pista nas mãos de Fernando Alonso para fazer o "shakedown" - checagem para ver se todos os sistemas elétrico, eletrônicos, hidráulicos e mecânicos funciona bem. Uma das primeiras consequências foi descortinar para nós como funciona a asa traseira móvel. Nas imagens abaixo fica visível a abertura que se cria entre a asa principal horizontal e a asa secundaria - a que de fato se inclina mais ou menos dependendo da regulagem. Amanhã Felipe Massa assumirá o volante do novo carro usando a mesma justificativa que a Ferrari usou para andar hoje: "Filmagens publicitárias". Veja as imagens comparativas:

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Nova Ferrari F150 - Fotos, vídeo e análise


Eis a nova Ferrari F150!

Após longa e ansiosa espera a Ferrari lançou seu modelo 2011 para tentar o título desse ano. Ao contrário do que alguns esperavam (eu inclusive) não houve nenhuma novidade dramática no modelo cujas maiores diferenças para seu predecessor é um bico mais alto e suspensão tipo pushrod, ao invés de pullrod como a adotada pela Red Bull. Entretanto eles falam que inovaram nesse campo (suspensão) levando-nos a crer num possível sistema hidráulico integrando o conjunto dianteiro com o traseiro, que ajudaria na obtenção de aderência aerodinâmica e física pois controlaria a altura da frente e traseira do carro de maneira integrada, mantendo sempre a mesma distância do carro para o solo em acelerações e frenagens de modo que o fluxo de ar no assoalho e difusor traseiro seja homogêneo e tudo isso de maneira passiva e portanto,dentro do regulamento que proíbe qualquer tipo de controle ativo da suspensão, mas temos que ver se isso realmente se confirma.

Outras informações interessantes são que a refrigeração do KERS não se dará por uma segunda entrada de ar menor, como por exemplo, utilizou a BMW-Sauber em 2009. Ao invés disso os italianos preferiram apenas aumentar um pouco o tamanho geral das entradas de ar principais nas laterais do carro

A asa dianteira também não é definitiva (o bico em si, é), sendo a mesma usada no fim do ano passado e já se espera mudanças em seu desenho a partir dos primeiros testes de inverno que começam na terça-feira que vem.

Além disso, o desenho geral do carro mostrou-se conservador e apenas uma evolução do modelo anterior, não uma revolução. Os escapamentos baixos, por exemplo, já nasceram lá e não foram mera adaptação como no F10. O difusor traseiro, bem mais simples com a proibição do difusor duplo também há de evoluir bastante no próximo mês.

Veja (abaixo) um vídeo dele e fotos comparando-o com sua antecessora, a Ferrari F10:
 

VÍDEO: