terça-feira, 9 de março de 2010

O primeiro teste de Ayrton Senna na F-1

Esse vídeo, uma verdadeira jóia, mostra os bastidores dos primeiros testes de Ayrton na F-1. Interessante notar que ele negociava para ser companheiro de equipe do Nelson Piquet na Brabham, mas que as negociações emperravam em detalhes contratuais que Bernie Ecclestone, então dono da Brabham, não cedia (Senna já sabia bem o que queria). Também é interessante os comentários de Reginaldo Leme, Ron Dennis e Frank Williams 27 anos atrás (antes do acidente que deixou este último paralítico) sobre o desempenho do brasileiro. Senna, como sabemos acabou fechando contrato com a Toleman (o último carro testado no vídeo), que depois virou Benetton e hoje é Renault.

Ícones de nosso tempo

Minha geração, a que está "ao redor dos 30" seja um pouco para cima ou para baixo, está vendo o envelhecimento de seus ícones de infância e adolescência. Muitos desses ícones na verdade já eram famosos por muito mais tempo, mas marcaram também a nossa geração.

Mulheres que era
espetaculares, como Kim Basinger, Michelle Pfeiffer, Sharon Stone e tantas outras já estão na casa dos 50! Estão inteiraças, claro pois além de serem lindas e estarem em forma, a prosperidade propicia uma série de facilidades cosméticas e cirúrgicas que as mortais normalmente não tem.

No universo masculino do cinema nomes como Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Harrison Ford, etc também já passaram dos 60 e continuam ativos nas telas fazendo filmes de ação, correndo, atirando nos bandidos e assim devem continuar por muitos anos mais, fazendo a transição de ação para drama como o já octagenário Clint Eastwood fez com tanta maestria.

Outros decidiram pendurar as chuteiras como os atores Sean Connery, Gene Hackman, o próprio Clint, que agora só dirige, a atriz Elizabeth Taylor, os cantores Phil Collins, José Carreras e Plácido Domingo.

Também tem aquele seleto grupo de gente bizarra que não sabe amadurecer sem abusar das cirurgias, como Burt Reynolds, mas isso é excessão (esperamos).

No Brasil, ícones de nossa mídia como Silvio Santos, Hebe, Zagallo, Maluf (eu falei "ícones" não "ídolos") já estão na faixa dos 80 e continuam "mandando brasa", para usar uma expressão do tempo deles.

Isso ajuda um pouco a perceber que o nosso próprio envelhecimento não é dramático, embora irreversível. Chegar aos 30 por mais que não seja tão merecedor de alegria com o quando chega-se aos 18 ou 20, é apenas mais uma fase, assim como será os 40, 50, 60 e se Deus quiser, 90 e 100, como a Dercy chegou e passou.

Assistir nossos símbolos midiáticos da infância envelhecerem ao vivo é uma lição de como devemos ou não fazer com nós mesmos, o guia prático do "antes e depois".

Graças a TV e a internet, sabemos passo a passo como estão hoje aquela cantora que abusava de bebidas, ou aquele ator que se gabava da força...

No fim tudo só depende de como você encara a vida, como vive seus momentos bons e ruins e como você cuida do seu corpo e da sua alma.