sexta-feira, 27 de abril de 2012

Franchitti, Indy e a Televisão

Respondendo a uma pergunta minha, o tetracampeão Dario Franchitti disse que se a Indy quiser voltar a ser grande, tem que melhorar o pacote de TV nos estados Unidos, muito fraco.

Conversando com jornalistas americanos, eles contam que Dário se refere a divulgação pobre
das corridas no canal de TV aberta, a ESPN/ABC, que tem muitos esportes na grade e não faz muita publicidade da Indy ao longo de sua programação nem em outros veículos de mídia.

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Além disso, desde 2009 o canal só mostra 6 corridas, a outras são exibidas (até com melhor qualidade, pelo que sei), pelo canal a cabo NBC Sports, que tem cerca de 25% menos audiência e fica "escondido" em números altos no dial da TV.

No Brasil o problema é perecido, não é?

Por aqui a Band divulga bastante mas na prática mostra poucas corridas na íntegra e ao vivo, como a abertura do campeonato, GP de São Paulo, 500 milhas Indianápolis etc, o resto fica na Bandsports cujo alcance é bem menor.

A razão por aqui é mesma da ESPN nos EUA: Eles conseguem mais audiência com outros esportes (futebol, no nosso caso)...

Conversas ao pé do ouvido 2

Outro assunto sobre o qual conversei com alguns engenheiros e pilotos foi o pedido da Honda para reposicionar seu turbo no carro, de forma a melhorar o desempenho que acreditam estar atrás dos Chevrolet.

Segundo descobri, se esse reposicionamento for aprovado os motores japoneses deverão ganhar cerca de 15 cavalos em relação aos atuais devido a uma melhor alimentação de ar, colocando-os numa posição mais competitiva ante aos motores americanos, tidos informalmente como o melhores, mas estes são frontalmente contra, dizendo que se estão melhores é porque "fizeram a lição de casa" que a outra não fez.

Isso acontece porque conforme a abertura do campeonato foi se aproximando, a Honda teria percebido uma certa desvantagem de seus motores Turbo (de maior pressão) ante ao Biturbo (de menor pressão) da concorrente e conseguiu um acordo verbal com a organização para poder fazer essa atualização. isso mesmo, "verbal", não tem nada escrito e é nessa não-oficialidade que a Chevrolet se pega.

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O braço de ferro agora é ver como conciliar os interesses dos dois fabricantes: a Chevrolet que acreditou no novo projeto da Indycar e não quer ser prejudicada "por ter feito melhor" seu serviço, e a Honda, que por muitos anos foi parceira única da categoria inclusive nos tempos de vacas magras e agora não quer arranhar a sua imagem com um desempenho inferior e cujo direito à melhoria já teria apalavrado...

No meio disso, curiosamente a Lotus, 3ª fornecedora de motores, nada fala e nem protesta... Sobre isso, vou checar umas teorias bem interessantes que ouvi e depois escrevo aqui.

O carro de Hélio

Não sei se todos sabem, mas Helio Castroneves correrá no Brasil com seu carro nas cores amarela e branca, diferente de suas cores tradicionais. Vejam ele prontinho dentro dos boxes da Penske: