terça-feira, 28 de maio de 2013

Red Bull estreou pequenas novidades

"O diabo mora nos detalhes", diz o a frase popular. Sabendo disso a Red Bull fica sempre atenta aos mínimos aperfeiçoamentos possíveis em seu RB9 para tentar dar-lhe a maior eficiência possível, prova disso é que em Mônaco eles trouxeram uma nova asa dianteira, aparentemente idêntica à anterior usada em Barcelona, mas um olhar atento vê as sutis diferenças nas curvaturas dos elementos da asa, agora menos arqueadas, com uma pequena abertura e mais arredondada no canto da interno do elemento superior, como você vê nos detalhes ao lado.

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A peça que teria sido trazida de última hora na sexta-feira à noite após ser exaustivamente testada e aprovada por Sebastien Buemi no simulador da equipe em sua sede na cidade de Milton Keynes, Inglaterra, onde o piloto suíço percorreu mais de 400 voltas até o "ok" final. Clique na imagem para ampliá-la.

Lotus amarga maior prejuízo da história da F1

Segundo o jornalista Christian Sylt publicou no jornal inglês The Telegraph, a equipe Lotus F1 amargou ao fim da temporada de 2012 o maior prejuízo de sua história e também de toda a história da categoria: 85 milhões de dólares. A marca supera o até então recorde negativo da categoria que foi registrado pela BAR, que sangrou 63 milhões de dólares ao fim da temporada de 1999.

A  principal explicação para isso seria a falta de patrocinadores, lembrando que a equipe nada recebe para estampar em  seu carro as letras douradas e o logotipo da marca de carros esportivos Lotus, antiga patrocinadora que lhes deu o cano anos atrás, mas que permanece em destaque por ser "interessante para a equipe e manter esse nome forte da F1".

Esse é o terceiro ano seguido em que a equipe fecha no vermelho, pois somados a esses 85 milhões de 2012, ainda tiveram um déficit de 31 milhões de 2011 e o rombo de 51 milhões em 2010, tudo sempre pago pela principal acionista da equipe, o fundo de investimentos Genii, que aparece em letras garrafais nas laterais dos carros, mas que por não vender produtos de massa (afinal, é um fundo de investimentos!) certamente não se beneficia tanto de tal exposição, mas apesar disso a equipe continua investindo e ao longo da última temporada contratou mais 20 empregados, totalizando 520 funcionários na equipe.

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Esse ano a equipe ganhou alguns reforços financeiros interessantes, como os energéticos Burn, do grupo Coca-Cola , uma não confirmada ampliação nos valores pagos pela petrolífera francesa Total e aparentemente também da Unilever, já que o nome dos desodorantes Rexona e shampoo Clear aparecem com maior destaque esse ano, mas Eric Boullier e sua turma continuam não sem um patrocinador principal, algo cada vez mais difícil na F1 atual.

Enfim, vamos ver como a Lotus fechará seu balanço de 2013, mas tenho a impressão que a permanência de do involuntariamente midiático Kimi Raikkonen na equipe poderá influenciar no futuro dela junto à possíveis novos apoiadores, mas como bem sabemos o contrato do finlandês termina esse ano e ele já dispõe de outras opções no cardápio. A ver...