quarta-feira, 26 de março de 2014

A evolução da asa dianteira

Em 2009 a Fórmula 1 passou por uma radical transformação, com uma série de apêndices aerodinâmicos sendo proibidos para o ano seguinte, além de novas dimensões para as asa dianteira e traseira. Passados 5 anos, a Fórmula 1 mostra como, apesar da nova mudança de regras para essa temporada, ela evolui onde consegue. Uma das áreas de maior atenção dos engenheiros aerodinâmicos é a asa dianteira, que define e distribui grande parte do fluxo de ar para todo o resto do monoposto.

Acima vemos como a peça era absolutamente simples na McLaren que estreou naquele ano e como hoje, em 2014, até a Caterham, uma equipe pequena de fim de pelotão, dedica atenção à essa peça cada vez mais intricada na sua complexa engenharia.

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Outra área de desenvolvimento evidente na categoria é a região que circunda as entradas de ar laterais. Antes limpas e de desenho curvilíneo simples, hoje estão cercadas de aletas e defletores dos mais variados tamanhos, formatos e posições, tudo em busca de ganhar eficiência aerodinâmica e assim baixar em alguns décimos de segundos os tempos de volta, como vemos nessa comparação entre os carros dessas mesmas equipes e anos na montagem ao lado.

Se é verdade que essas atuais asas dianteiras cheias de asinhas, aletas, vendas e subdivisões são demonstrações cabais do alto poder evolutivo da categoria, também me parece verdadeiro dizer que esteticamente são muito feias e pouco atraentes para o público que assiste e que tem saudade dos carros com desenhos mais limpos vistos até o fim dos anos 90. Clique na imagem para ampliá-la: